Uma fratura na impalpável dimensão espaço-tempo abre um ponto intersticial da realidade. Saramago percebe e escreve sua mandala na forma destes diagramas lineares, recolocando uma velha inquietação metafísica de sua infância. Ele alcança a dimensão pura da mente iluminada, e está dado o aforismo:
A escuridão é simplesmente o outro lado da luz, a sua face secreta.
Quando se apaga a luz ou o sol se põe, não é uma presença que substitui uma outra, nem uma presença que se transfigura em uma ausência ao se esconder atrás da cortina do universo. É a luz oferecendo a outra face.
No silêncio da noite, Mandala aparece com fios de arame entrelaçados propondo jogos e cosmogonias.
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