O novo filme de Woody Allen passou pela cidade no 5º Festival Cinema de Arte de Salvador. Dois adjetivos bastam para qualificá-lo: charmoso e sensual.
O charme vem dos diálogos precisos, que delimitam a personalidade de cada personagem. Delimitar aqui não significa limitar, reproduzir estereótipos. O que se vê são tipos que se movimentam com fluidez pela tela. É como se eles fossem jovens amigos do cineasta e tivessem contado uma de suas histórias de amor durante um jantar intimista. Da conversa descontraída para o roteiro foi um pulo.
A sensualidade vem em seguida, sutil e inteligente nas cores, vibrantes mas sem exacerbações, e elegante nos diálogos, sem dúvida o maior destaque do filme. A tal ponto que Cristina afirma, ainda no início, que só não se entrega a Juan Antonio se ele fizer um comentário idiota. Woody Allen não o fará, oferecendo ao espectador o singelo prazer de assistir um bom filme.
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Um comentário:
Tô por aqui, sempre.
Continue!
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